NAU
Argumenta você, sábia e tateante, que tudo foi sedução.
Noto nas entrelinhas que disto você mesma descrê.
Amarfanha a verdade em sua defesa, tão vã, tão frágil...
Cristaliza-se na veemência de tuas palavras o
Rubor que afogueia tuas faces contrariando teu
Ínclito coração que assustado bate em seu peito.
Sibila em tua alma, num fio de navalha cortante, a
Trama que ardilosamente tua mente cria como um véu
Inacabável para soterrar a verdade do nosso amor sob
Nuances negras e invisíveis a escamotear a mentira.
Alhures refaz a tua vida – algures refaço a minha como
Visgo na portinhola do alçapão onde jazem velhos sonhos
Atirados num canto obscuro do destino comezinho tal qual a
Nau à deriva em oceanos sebastianistas em que o desejo
Inexoravelmente apodrece para não mais vicejar.
Noto nas entrelinhas que disto você mesma descrê.
Amarfanha a verdade em sua defesa, tão vã, tão frágil...
Cristaliza-se na veemência de tuas palavras o
Rubor que afogueia tuas faces contrariando teu
Ínclito coração que assustado bate em seu peito.
Sibila em tua alma, num fio de navalha cortante, a
Trama que ardilosamente tua mente cria como um véu
Inacabável para soterrar a verdade do nosso amor sob
Nuances negras e invisíveis a escamotear a mentira.
Alhures refaz a tua vida – algures refaço a minha como
Visgo na portinhola do alçapão onde jazem velhos sonhos
Atirados num canto obscuro do destino comezinho tal qual a
Nau à deriva em oceanos sebastianistas em que o desejo
Inexoravelmente apodrece para não mais vicejar.
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