Finalmente, o Diário da Região resolveu mostrar o
tormento que as galhadas nas calçadas estão provocando na cidade. Mas não
acredito que as galhadas incomodam moradores e sim os transeuntes. São os
próprios moradores e os podadores que colocam as galhadas nas calçadas ou no
meio-fio. O bom do Diário ter entrado nesta briga, que estamos sustentando aqui
no Blog e no Facebook há pelo menos 30 dias, é que amplia a força da informação
(verificar www.lele-arantes.blogspot.com
de 5 e 12 de abril).
O viés enfocado pelo Diário ficou pobre. Limitou-se à
reclamação dos moradores. Não entrou a fundo na questão. Assim como não entrou
a fundo para descobrir aonde funciona empresa que faz o serviço de catar os
galhos.
O jornal está nos devendo muitas informações a respeito
de um serviço em que a Prefeitura gasta mais de R$ 1,2 milhão por ano.
É muito dinheiro para um serviço tão simples. Este
serviço custa aos cofres municipais a bagatela de R$ 8,3 mil por dia. Com este
dinheiro a Prefeitura colocaria um exército de pessoas na rua trabalhando.
Mas, se nem o Ministério Público se interessou em
conhecer os mecanismos da contratação desse serviço, porque o jornal vai perder
tempo com isso?
Por outro lado, enquanto a Prefeitura paga para retirar
as galhadas, a cidade sofre com o calor e com as podas drásticas. Existem podas
que são verdadeiras crucificações, dá até medo de olhar aqueles galhos nus e
serrados apontando para o céu, pedindo clemência para os seus executores.
Volto a insistir. A cidade ODEIA árvores. E seus
principais algozes são os arquitetos, salvo raríssimas exceções.
A desculpa da moda é: “a árvore estava brocada”.
Depois você passa onde ela estava e vê o toco serrado,
sem nenhuma broca comendo ele por dentro. E cadê a fiscalização? Ela deu o
documento atestado que a árvore estava brocada.
Cadê a Secretaria Municipal de Meio Ambiente?
Desculpe-me o amigo José Carlos de Lima Bueno, mas sua
secretaria só existe para pesar lixo e capinar em volta da Represa (ah, agora é
Lago, não é mais represa. Descobriram que Lago é mais chique, dá mais charme e
ibope).
A Secretaria do Meio Ambiente deveria, em primeiro
lugar, defender o ambiente na cidade. O meio e o inteiro. Mas não. Ela não
existe para isso. Se existisse estaria protegendo o pouco de árvores que temos
na ilha central. Ou plantando árvores. Ou educando a população para planta-las.
Por que a Secretaria do Meio Ambiente não incentiva a
população a adotar a coleta seletiva
de lixo?
Porque não interessa. Ela tem interesses maiores. Se o
lixo for coletado de forma seletiva como vai ficar a aferição de pesos dos
caminhões da Constroeste Ambiental.
E por falar em lixo, a cidade está suja. Não tem mais
varrição de ruas. Cadê os varredores de ruas?
Cadê o pessoal que lavava a praça Rui Barbosa para
retirar o coco dos pombos? A praça está tomada de coco de pombo. O que o
prefeito Valdomiro Lopes está querendo: matar os andarilhos e moradores de ruas
com a DOENÇA DO POMBO?
Ah, uma dica ao Diário da Região: quantas equipes a
empresa de catagalhos é obrigada a ter nas ruas segundo o contrato assinado com
a Prefeitura? Ah, e mais, o Diário conhece este contrato? Houve licitação?
Quantas empresas participaram da licitação?
Está ai um serviço que se mexer FEDE.
E ai vereadores Renato Pupo e Jean Charles? Estão a fim
de trabalhar e levantar os podres da administração? Que tal começarem pela
catação de galho?
Que tal devolver este serviço aos fretistas da cidade de
forma a gerar renda de verdade para muitos e não para um “gato” qualquer?
Que tal multar as pessoas que deixam sua galhada de um
dia para o outro nas calçadas? Ah, isso tira voto. Tira nada, as pessoas
esquecem em poucos dias.
Vocês foram eleitos para cuidar da cidade. Cuidem.
Essa novela das "galhadas do chefe da tribo" ñ vai acabar nunca! E a $$$ Tb está se amontoando...
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