domingo, 24 de fevereiro de 2019

Eles e nós:

Por Lelé Arantes




Pense comigo.

O que seria nosso mundo há 4 ou 7 milhões de anos?

Nessa época, segundo Richard Dawkins, viveu nosso 250.000º avô. Foi nessa época que encontramos nossos primos — ou seriam nossos irmãos? — chimpanzés.

Onde e como foi este encontro? Com certeza nos confins da África Subsaariana.

De um lado, chegando ao ponto de encontro, os hominídeos (ou seja, nós) e do outro, os chimpanzés que, 2 milhões de anos antes, tiveram seu encontro com os bonobos.

Houve uma grande guerra entre eles e nós ou, num linguajar chulo, uma grande suruba? Tomamos as fêmeas um dos outros à força? Aconteceu um carnaval de estupros e uma matança sem igual entre os machos? Ou simplesmente todos nós nos encantamos uns com os outros?

Certamente éramos peludos como eles e vivíamos ainda saltitando de galho em galho.

Que gene prevaleceu neste encontro? Richard Dawkins afirma que “Nós é que somos os singulares entre os grandes primatas, tanto vivos como fósseis”.

Após esse encontro, seguimos nosso caminho para a evolução, enquanto nossos primos-irmãos chimpanzés seguiram a linearidade. Teria sido neste momento que perdemos um cromossomo e ganhamos um polegar?

Ler o livro A Grande História da Evolução, de Richard Dawkins, é uma aventura que, como ele usa no subtítulo, nos coloca “na trilha dos nossos ancestrais”.

Leitura obrigatória para quem quer dar o primeiro passo para fazer sua árvore genealógica; pode ser que você não queira saber de onde está vindo.

2 comentários:

  1. Com certeza deve ser um livro maravilhoso !

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  2. ... dúvidas, será que um ovni teria aparecido e, ao som de um rock and roll, o carnaval teria começado... o som poderia ter sido tão agudo que o DNA retilíneo mudou o seu estado para curvilínea... aí perdemos para o macaco. Eles preservam a natureza.

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