segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Distopias Leleanescas - Capitulo 1



Capítulo I – O patíbulo da Monarquia


O Brasil dos brasileiros anda agachado desde que a Monarquia foi destronada, isto é, apeada do poder. Foi assim:
Era feriado da Proclamação da República. Estava todo mundo na praia comemorando mais um dia de folga. Sexta-feira. Um calor dos infernos.
D. Pedro II, o imperador, estava na sua casa de campo, em Petrópolis (tem este nome por causa dele: é a Cidade do Pedro). Lá fazia menos calor.
Enquanto isso, os militares e os republicanos, todos comunistas de esquerda (só tinha um comunista de direita, o Benjamin Constant) manobravam sorrateiramente para tomar o poder.
Como acontece até hoje, enquanto povo comemorava o feriado, eles aplicaram o golpe.
O Brasil amanheceu monarquia e anoiteceu república.
Tudo por causa da esquerdista Isabel, a princesa, casada com um comunista sanguinário, comedor de crianças paraguaias, chamado Conde D’Eu. Na verdade, o conde deu muitos motivos para os golpistas. Ele estava negociando a venda da Embraer para a empresa francesa Airbus. Santos Dumont, que morava em Paris, denunciou a falcatrua toda. Os militares maoístas e os militares smithianos rebelaram-se contra tal alvitre à nação.
Não bastasse a princesa esquerdista ter assinado a abolição dos escravos e livrado os escravocratas de continuar sustentando aquele povaréu todo, agora este príncipe comunista salafrário queria vender nosso orgulho nacional depois da Petrobras, a Embraer!!!
O marechal Deodoro foi chamado às pressas. Meio adoentado, aplicaram uma injeção de cetorolaco de trometamina com metilprednisolona. Arrepiado, ele montou seu cavalo branco e à frente dos republicanos comunistas de esquerda e (e o de direita, o Benjamin) sacou uma espada e bradou: Independência ou Morte!
E assim a Monarquia pariu a República.
Começava o novo Brasil.


Enquanto D. Pedro dormia... a Monarquia caia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário