Reportagem do Diário da Região de 08/09/12, muito bem produzida pelo jornalista Rodrigo Lima, informa que sou o maior arrecadador financeiro da campanha entre todos os candidatos a vereador, com R$ 50.541,50. Como a reportagem é abrangente, o jornal não se preocupou em conhecer a origem da arrecadação, ficando apenas na quantia final.
A Justiça Eleitoral determina que tudo o que o candidato receber em doação (serviços prestados, trabalho voluntário, imóvel, móveis, etc., ainda que graça) deve ser contabilizado com um VALOR ESTIMADO. Esse valor estimado entra na receita como arrecadação financeira, mesmo que tenha sido apenas uma doação sem envolver o dinheiro em si. A lei determina isso.
Esclareço que arrecadamos em dinheiro R$ 16.100,00. O restante (R$ 34.441,50) é oriundo de doações com valores estimados, como, por exemplo: 249 placas estimadas em R$ 80,00 cada (R$ 19.920,00), quatro veículos no valor de R$ 9.000,00; locação de imóvel no valor estimado de R$ 1.500,00; dois jingles de campanha no valor de R$ 1.000,00 e outras doações menores, como serviços, mobiliário e combustíveis.
Nós estamos prestando nossas contas de acordo com o determinado pela Justiça Eleitoral, sem nada a esconder. A pergunta é: será que outros candidatos estão fazendo o mesmo? Pelo volume de placas, cavaletes e pessoas trabalhando, acreditamos que alguns candidatos estão escondendo sim suas receitas da Justiça Eleitoral e do eleitor rio-pretense. Mas isso cabe à Justiça averiguar. A mim, me cabe pedir votos.
Segue link da reportagem:
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Politica/108622,,Jornalista+e+engenheiro+lideram+arrecadacao+para+vereador.aspx
Lelé Arantes
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