quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

RIO PRETO D - UMA TARDE DE AUTÓGRAFOS

Publicado no Jornal D HOJE





Wilson Focássio foi um dos primeiros a chegar. De bengala, mas bem humorado, cheio de um vigor de quem tem ânsia e gana de viver. Com ele veio Alda, sua mulher, companheira de muitos anos e mãe de seus dois filhos. Wilson tomou conta da cena. Vendeu livros, gerenciou o espaço. Alda foi aos passeios no shopping, mas estava sempre por perto, cuidando, assuntando. 

Escritores, poetas, pintores, leitores e curiosos foram chegando... a tarde toda. É a primeira tarde de autógrafos que faço. As novidades pululam. Edvaldo Jacomelli trouxe uma menina de Irapuã, de 11 ou 12 anos, que ficou em 38º lugar na Olímpiada Nacional de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Rebeca Casemiro Silva, a Bequinha, foi a estrela do evento. Um presente para os todos nós. Um de seus textos, “Janela da Memória” integra o livro da categoria “Memória Literária”, da Olímpiada. Aliás, a Bequinha é protagonista do texto de Jacomelli, publicado na nossa antologia “Natal em Palavras”, objeto dos autógrafos.

Os pintores Daniel Firmino, Marcelo Lopes, Wilde Maurício e Eliara Bevilacqua foram convidados para abrilhantar ainda mais nosso encontro. Menos o Firmino - que estava com a mão machucada -, os três outros produziram uma tela cada um, ali, no momento, ao vivo, sob os olhares estupefatos e admirados dos transeuntes daquela ala do shopping. Wilde foi além, passou a tarde numa oficina de pintura com as crianças. O cara leva jeito. É um mestre.

Vivemos sábado um verdadeiro encontro de escritores e leitores. Maria Julia Pontes veio de São Paulo especialmente para declamar uma poesia. Celso Fermino (não é Firmino) e Ana Pranke; Paulo Carnimeo e Dirce, Jacomelli e esposa... E Cidinha levou o marido, Neon de Mello e Oliveira. Os dois passaram quase o tempo todo conosco e comemos juntos no Kiberama do shopping: quibe e esfirras. Nossa herança dos sírios e libaneses; foram com eles que aprendemos a diversificar nossa comida. 

Vai um charutinho de folha de uva? Ou uma tripa de carneiro!!!

Edmilson Zanetti e Mara substituíram Cidinha e Neon e nos ajudaram a fechar o evento. Outros poetas passaram rapidamente e foram embora. Alguns à francesa, sem dizer adeus. E muitos não apareceram. Tinham, decerto, outros compromissos. No cômputo geral, correu tudo bem. Os irmãos Ésio Junior e Mário Sergio tiveram bastante serviço para atender todo mundo com simpatia e zelo.

Gosto muito dessa palavra zelo. Não gosto de zelotipia, mas admiro pessoas que zelam pelas outras. Nos dias atuais, penso que o zelo deixou o nosso zeitgeist. Reforço minha admiração pelo zelo que Alda dedica ao Wilson; é algo que precisamos incorporar em nossos dias. Como ele me segredou: “quando ela não está presente muitas vezes ouço a voz dela me chamando”. Sim senhor, seo Wilson Focássio. Ninguém ama à toa. E nem é amado por nada. 

Soraya e Marcus zelam por todos nós ali no espaço. Aguardei algumas visitas, como a de Roberta e Bel, da VR, mas ela estão em dia de trabalho. 

Passamos uma tarde legal no lançamento da coletânea “Natal em Palavras”, reunindo no corpo do livro 49 escritores, de novos autores, como Robledo Morais, Sérgio Dias e Valdo Garcia aos consagrados do nosso público rio-pretenses, como Vicente Serroni, Vera Márcia, Zequi Elias, Amelinha de Freitas e Elma Eneida com seu com belo sorriso que anda!

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