quarta-feira, 24 de março de 2021

Se eu fosse o presidente...

Se eu fosse o presidente eu teria chamado todas as grandes instituições do país e proposto um acordo nacional para o enfrentamento da Covid. Dialogaria com Deus e com o diabo, com direita e com esquerda e com centro e com desavisados. Explicaria que sem economia (dinheiro, dindim, bufunfa, vil metal, leleus, contos, faz-me rir, pilas, etc...) não tem como comprar comida, remédios, vacinas nem como dar auxílio emergencial. Isto é, o governo precisa de pagamento de impostos para gastar e para isso é preciso produção.

Por outro lado, a pandemia está instalada. É preciso isolamento social, uso de máscara, comida, remédios e manter os empregos, porque sem salário as pessoas que trabalham morrerão de fome (o presidente até tentar falar isso, mas não consegue, falta-lhe a capacidade de ordenar frases inteligíveis).

Dessa forma como presidente eu proporia:

1)      Fechamento (lockdown, que em inglês significa confinamento) seria facultativo. Fecha quem quer. Porém, as empresas que funcionarem, de micros a megas, ficariam responsáveis pelo tratamento médico de seus empregados acometidos pelo Covid. Isto faria com que todas empresas contratassem planos de saúde ou hospitais para atendimento de seus empregados) ou, então, aderissem ao lockdown sem estardalhaços e protestos.

2)      O SUS, por meio dos governos federal, estadual e municipal atenderia funcionários públicos federais, estaduais e municipais (os marajás continuariam com os hospitais particulares, como já é usual) e o restante da população (crianças, idosos, aposentados, pobres, vulneráveis e desempregados).

Simples assim.

Os empresários, os ricos e os muito ricos já são atendidos pelos grandes hospitais particulares como Sírio-libanês e Albert Einstein. Os muito muito muito muito ricos são atendidos no Estados Unidos. Os militares graduados tem os hospitais das Forças Amadas.

Mas, o presidente (coitado!) não tem nem ministro da saúde (minúsculo mesmo).

Como não sou presidente e ele jamais lerá o que escrevi, fica aqui minha sugestão: vamos cuidar dos nossos porque, na hora do vamos ver, estávamos completamente sozinhos, apenas com nossos familiares, dependendo do sorriso, da boa vontade e da entrega dos Profissionais da Saúde (maiúsculas mesmo).  



7 comentários:

  1. Amigo Lelé, há muitos brasileiros, como você, que têm importantes contribuições a serem feitas. Pena que os poderosos façam ouvidos moucos para reivindicações legítimas do povo, mas escutem como morcegos e parasitem como vírus quando os interesses são pessoais.

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  2. Que inteligente seria todos se unirem de forma estruturada para dar vazão a ideias como a sua. Que ótimo seria se isso chegasse na mão de quem realmente pode fazer alguma coisa.

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  3. Mesmo diante dessa confusão gerada, sabemos por quem, mantidas por quem e por qual razão, existem pessoas que, no seu grau relativo de pureza (se é que isto existe), ainda buscam a integração de elementos antagônicos para atender a objetivos comuns.
    Esta é uma das fontes de nossas esperanças

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Se pudéssemos neste momento optar pela Utopia escolheriamos com certeza a sua. E seria bom que ele lesse e soubesse desse seu interesse, utópico que seja, de ser o nosso presidente para fazer estas mudanças todas. Sugiro trocar a foto do Hospital Israelita pela do Hospital de Base de SJRP, por razões óbvias. Abraço amigo Lelé.

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